terça-feira, 4 de dezembro de 2007

O Ciberespaço Humanizado

A humanização das tecnologias computacionais está presente sobretudo na visualidade das interfaces e na ergonomia dos periféricos de interação homem/maquina. A visualização 3D on-line possibilita uma projeção dos sentidos em uma imersão em um espaço virtual. Espaço este que sem peso, sem distancia e com um outro tempo, nós faz quase literalmente desassociar corpo físico de consciência atuante. Na atualidade dezenas de mundos virtuais estão disponíveis para serem literalmente habitados. Não bastando a diversidade de mundos, há ainda dentros destes universos virtuais servidores diferentes que funcionam como realidades paralelas dentro destes universos específico. É o caso do game Line Age II, um mundo medieval on-line multiusuário, que reúne cerca de 100 a 500 usuários por servidor que atuam sobre um mundo virtual comum. Neste caso existem centenas de servidores paralelos atuando sobre uma mesma localização visual, que é atualizada e expandida a cada atualização do game. Outro exemplo da contemporâneidade é o Second Life, um universo on-line multiusuário, mas que funciona em um único servidor comum, porém a um número limitado de usuários por cada localidade dentro do mapa. Seguindo esta linha, cito o Entropia Project, um mundo virtual como os citados acima, que apresenta um futuro possível a humanidade, que vive em um planeta denominado Kalypso.
Os três exemplos recorrem a um imaginário tecnológico, onde através da tecnologia o humano cresce ou é abafado. A possibilidade de uma Era mágica (Line Age II), um novo espaço de atuação corpórea onde as leis físicas não atuam (Second Life), e uma projeção de futuro apocalíptico (Entropia Project) ressaltam linhas de pensamentos filo-sociológicos da atualidade.

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